Os astecas eram tribos nômades de caçadores guerreiros, que ignoravam a
agricultura e a tecelagem, quando chegaram ao vale do México, por volta do
século XII. Quando da chegada dos espanhóis na América, os astecas já haviam
submetido todas as civilizações da Mesoamérica, as quais lhes pagavam um tributo
anual. O império asteca poderia ser caracterizado como um império teocrático de
regadio, pois como as antigas civilizações da Mesopotâmia, do Egito, da China e
da Índia, estava baseado numa agricultura irrigada intensiva, servida por
gigantescos sistemas de canais, controlados pelo Estado, que permitia imensas
concentrações humanas. Tenochtitlán, sua capital, abrigava uma população de um
milhão de pessoas. A sociedade asteca era fortemente estratificada. A camada
social superior era a nobreza, formada pelos guerreiros e sacerdotes. Uma camada
intermediária era composta por comerciantes e artesãos, que produziam objetos
de consumo para a nobreza. Logo abaixo, existia a grande massa dos camponeses.
A civilização maia floresceu na parte da América Central que corresponde atualmente à Guatemala. Embora sendo também um império teocrático de regadio, não tinha o nível urbano das civilizações asteca e inca. Existem indícios de que, na época da chegada dos espanhóis, os maias já se encontravam em um processo de decadência, o que teria facilitado sua conquista e dominação pelos europeus. Sua civilização, que teria vivido sua fase de apogeu entre os séculos III e X, desenvolveu um rico patrimônio cultural, assimilando traços de outras culturas com as quais entro em contato, por sua posição privilegiada. Talvez tenha sido a primeira civilização a se desenvolver numa região tropical. Além da sua arquitetura grandiosa, com pirâmides em degraus, os mais produziram conhecimentos na Matemática e na Astronomia. Elaboraram, ainda, o único sistema de escrita da América pré-colombiana. Sua religião, politeísta, realizava sacrifícios humanos. Conflitos entre as cidades-Estado, como Copán e Palenke, e mudanças ambientais estariam na origem da decadência da civilização maia.
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