O conflito entre as duas maiores
cidades-estado da Grécia, Esparta e Atenas, era inevitável em função dos seus
regimes políticos antagônicos e da rivalidade que se estabeleceu por causa das
suas ambições de hegemonia. De um lado, Esparta, conservadora, agrária e
aristocrática, cujo poder se baseava no mais temível exército da Grécia. De
outro, Atenas, progressista, mercantil e democrática, cuja força se assentava
na sua imensa e poderosa esquadra. A política imperialista ateniense acabou
colidindo com os interesses de Esparta, que liderava outra liga de cidades, a
Liga do Peloponeso. Um conflito entre Atenas e Corinto, que era aliada de
Esparta, por causa de uma disputa comercial, serviu de estopim para deflagrar
uma longa guerra entre as duas grandes potências. O conflito foi envolvendo,
gradativamente, quase todas as cidades gregas e teve como principal
conseqüência o enfraquecimento de todas elas.
A Guerra do Peloponeso se estendeu por quase três décadas e, por causa do equilíbrio de forças no plano militar, devastou a Grécia, assinalando o início da decadência das cidades gregas. O conflito terminou com a vitória dos espartanos, em
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